Os presidentes do Conselho Federal e Regionais de Medicina Veterinária, da Academia de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileiro de Higiene e Saúde Pública assinaram na tarde desta quarta-feira (06), no Rio de Janeiro, um documento solicitando ao Ministério da Educação a inviabilização dos cursos de medicina veterinária à distância (EAD). 

A ação tem como objetivo defender a qualidade do ensino da medicina veterinária e zootecnia, visto que os cursos de graduação presenciais nessas áreas contemplam aulas teóricas e práticas aliadas a estágios curriculares supervisionados. Neste sentido, as turmas em EAD inviabilizam estágios com supervisão acadêmica e de campo articulados, sendo os cursos realizados apenas através da transmissão de informações,  prejudicando a formação profissional e a sociedade como um todo.

Para o Dr. Wirton Costa, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte, o documento é de fundamental importância pois tem como principal objetivo proteger a sociedade. “A luta está apenas começando, esperamos o apoio dos médicos veterinários para mostrar que os cursos da área de saúde precisam ser presenciais. Não podemos deixar que os animais sejam atendidos por profissionais formados à distância, visto que esses cursos não oferecem a experiência na prática”, afirmou Dr. Wirton Costa. 

A assinatura do documento aconteceu em parceria com a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), que junto com o sistema CFMV/CRMVs apoia e dá suporte à formação de excelência dos profissionais. 

As duas instituições manifestam total desacordo com a homologação de cursos à distância, sob pena dos profissionais egressos não estarem devidamente preparados para a prática da profissão que lida com a vida animal e assuntos de saúde pública.

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