Animais e fogos de artifício: entenda como preparar o pet e minimizar o problema
Animais e fogos de artifício: entenda como preparar o pet e minimizar o problema
As luzes e o barulho dos fogos de artifício representam um alto estímulo visual e sonoro para os animais. Lidar com o medo dos pets em relação a isso exige compreensão e estratégias cuidadosas.
O médico-veterinário e tesoureiro do CRMV-RN, Marco Cesar Morais, explica que a visão e a audição de gatos, cachorros e outras espécies costumam ser mais sensíveis que a dos seres humanos e com isso eles conseguem captar muito mais estímulos do ambiente. “Em primeiro lugar, observe os sinais de ansiedade, como tremores, respiração acelerada ou tentativas de se esconder, para entender a intensidade do desconforto. Outro ponto, é, durante os momentos de fogos, oferecer brinquedos interativos ou petiscos para desviar a atenção e assim promover uma experiência mais positiva” ressalta o profissional.
Marco Cesar destaca também sobre a necessidade de estabelecer um ambiente seguro em casa, criando um espaço acolhedor, que pode ser um quarto com janelas e portas fechadas, com cobertores ou almofadas, além de ligar televisão ou colocar músicas para minimizar o barulho. “Deixe esse local à disposição do animal durante todo o evento e mostre tranquilidade ao redor, além de carinho e recompensas quando o pet demonstrar comportamento calmo durante os fogos, reforçando uma associação positiva”, ilustra o médico-veterinário.
Existem situações nas quais alguns animais são ainda mais sensíveis e podem apresentar crises de pânico durante a queima de fogos, por exemplo, inclusive chegando a se machucar (se jogando contra grades e objetos numa tentativa de fuga). Por esta razão, é sempre aconselhável uma consulta com o veterinário para planejar a melhor estratégia para lidar com esse tipo de situação.
Para concluir, o tesoureiro do CRMV-RN, alerta para o cuidado ao lidar em todos os casos. “Evite repreender o animal por seu medo. Em vez disso, proporcione apoio e compreensão para que o pet possa enfrentar o medo gradualmente”, finaliza Marco Cesar Morais