Foto: Elisa Elsie/Governo do RN

O supermercado Nordestão, sediado no Rio Grande do Norte, é o primeiro do país a ter centrais de produção certificadas no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). O selo permite que os produtos de origem animal produzidos ou processados pela empresa sejam vendidos em todo o país.

Duas centrais de produção de carnes, produtos cárneos e pescados da empresa, que têm profissional médico-veterinário como responsável técnico e inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Norte (CRMV-RN), receberam a certificação.

A entrega dos documentos foi realizada em solenidade, nesta quarta-feira (16), com a participação da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.

No RN, até o momento, a empresa é a segunda a receber o Selo SISBI. A produção das centrais é distribuída nas lojas de varejo e três de atacado (contando com uma em funcionamento na Paraíba).

Responsável técnico da empresa, o secretário-geral do CRMV-RN e presidente da Comissão de Comissão de Tecnologia e Segurança Alimentar do Regional, Dr. Arimateia da Silva, ressaltou a importância do papel médico-veterinário nesse processo.

“Sem um médico-veterinário que tenha conhecimento nessa área, fica impossível para qualquer empresa implantar o SISBI. Ela recebe fiscalização direta do órgão de inspeção do estado, que é o Idiarn, e é supervisionada pelo Ministério da Agricultura. E, para isso, deve se estruturar, ter todo um programa de autocontrole, para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos de origem animal”, afirmou.

O médico-veterinário e conselheiro suplente do CRMV-RN, Dr. Vicente Toscano, também participou do processo.

“Fizemos toda a assessoria técnica para implantar o programa, desde planejamento das instalações em conjunto com o setor em engenharia da empresa, até a discussão dos assuntos técnicos com os fiscais do Idiarn. O médico-veterinário é aquele profissional que consegue entender toda a cadeia de produção, desde o pasto até a mesa do consumidor. Então ele é de fundamental importância para estabelecer um processo de produção que esteja dentro das normas sanitárias que preconizam o governo do estado e o governo federal”, ressaltou.

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