Para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o Conselho Federal de Medicina Veterinária lançou a cartilha sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Animal Simplificado (PRGSSA) – clique aqui –  para registrar o comprometimento da Medicina Veterinária com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade ambiental. O objetivo da publicação é orientar os médicos-veterinários sobre a legislação ambiental relacionada à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e as boas práticas de manejo de resíduos nos estabelecimentos prestadores de serviços em saúde animal.

“Como profissionais da área de saúde, os médicos-veterinários geram resíduos no exercício de suas atividades, em especial nos serviços de atendimento em saúde animal. Nosso objetivo com esse documento é informar e orientar os profissionais sobre os requisitos legais para e fornecer uma ferramenta de trabalho simplificada para que possam elaborar e colocar em prática o Plano de Gerenciamento de Resíduos nos estabelecimentos”, explica a médica-veterinária Elma Polegato, da Comissão Nacional de Meio Ambiente (CNMA/CFMV) e uma das idealizadoras do conteúdo da cartilha.

De forma bem didática, a publicação explica como acondicionar cinco tipos de resíduos e ainda dá exemplos de itens em cada grupo: infectantes, químicos, radioativo, comum e perfurocortante. Também fornece as planilhas do Plano de Gerenciamento Simplificado que servem para auxiliar o responsável técnico dos serviços de saúde animal a identificar os resíduos e a fazer o controle da destinação adequada e orienta sobre a segurança e a saúde do trabalhador envolvido na gestão dos resíduos e ainda.

“Com o uso do Plano, o manejo nos estabelecimentos veterinários será simplificado, mantendo a geração de resíduos em níveis mínimos praticáveis de volume, reduzindo os riscos de exposição a agentes perigosos, bem como os custos para o gerenciamento dos resíduos”, garante Polegato.

De acordo com a médica-veterinária, os resíduos gerados nos serviços de saúde necessitam de atenção especial em todas as suas fases de manejo, uma vez que seus componentes químicos, biológicos e radioativos podem oferecer riscos graves e impactos imediatos à saúde ocupacional daqueles que os manipulam na assistência médico-veterinária ou no setor de limpeza; e também ao meio ambiente, em razão da destinação inadequada.

O conteúdo foi produzido pela Comissão de Saúde Ambiental, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV/SP), e adaptada para utilização em nível Federal pela atual CNMA do CFMV. Ao final, a cartilha traz as referências nacionais, mas os profissionais também devem ficar atentos à legislação estadual e municipal de onde atuam.

5 de junho

Em 1972, no primeiro dia da Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) designou essa data como Dia Mundial do Meio Ambiente. Nessa mesma data foi criada a ONU Meio Ambiente.

Só dois anos depois foi comemorado o primeiro Dia do Meio Ambiente com o mote “Apenas Uma Terra”. Desde então, há cinco décadas, a ONU celebra a data propondo ações e reflexões sobre um determinado tema. Em 2019, a proposta é “Combater a Poluição do Ar”, uma questão crítica que atinge a saúde de todos: do homem, do meio ambiente e dos animais.

Para explicar como cada um pode contribuir para melhorar a qualidade do ar ao seu redor, a médica-veterinária, Elma Polegato, produziu um material com base na campanha da ONU deste ano. Veja aqui

 Assessoria de Comunicação do CFMV.

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