Dados da Secretaria Estadual de Saúde  apontam que de janeiro até o dia 7 de março deste ano, o Rio Grande do Norte registrou oito casos de raiva em morcegos e um em bovino. Os morcegos diagnosticados com o vírus foram encontrados nos municípios de Macaíba, Parnamirim, Caicó, Santo Antônio e Nova Cruz. Já o bovino infectado foi encontrado em João Câmara.

De acordo com os relatórios do Programa Estadual de Controle da Raiva da Sesap, os casos positivos de raiva em morcegos têm aumentado acima da média nos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte.

No ano passado foram diagnosticados laboratorialmente, ao todo, 40 animais raivosos em 21 municípios do Estado. Os relatórios apontaram que do total, 33 eram morcegos. A taxa de letalidade da doença é de 99,9% dos pacientes infectados pelos vírus.

A médica veterinária e coordenadora técnica do Centro de Controle de Zoonoses em Mossoró, Allany Medeiros, diz que a população deve evitar o contato direto com o morcego. 

“Essa é a principal recomendação. Ao se deparar com um morcego, se ele estiver morto é recomendado que o coloque em um frasco com tampa e encaminhe ao CCZ. Se ele estiver desacordado, caído, é importante chamar uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses para fazer a remoção e análise laboratorial. Nunca deve ser feito o contato direto”, diz, Allany. Uma outra medida é colocar telas de proteção em janelas de apartamentos e prédios que ficam perto de áreas arborizadas.

Em casos de mordeduras, as vítimas devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais perto de casa e lavar o local com água corrente e sabão, já que o vírus rábico é extremamente sensível a agentes externos.

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