O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte, Dr. José Arimateia, realizou nesta quinta-feira (14) uma visita técnica à Fazenda Caju, em Ceará-Mirim, Região  Metropolitana de Natal. O objetivo da visita foi conhecer as instalações e produção de queijo artesanal no local. 
“O proprietário tem uma estrutura em condições sanitárias favoráveis, mas que precisam se adequar as novas diretrizes da Lei do Queijo Artesanal.  Nosso papel, enquanto Conselho, é orientar os produtores nesse primeiro momento, mas as condições de higiene na queijeira do seu Marinho são boas. A produção na fazenda dele é de queijo coalho com leite cru”, disse o vice-presidente.
A Lei do Queijo Artesanal foi aprovada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte  por unanimidade pelos deputados estaduais. O projeto era uma reivindicação antiga dos produtores do setor que buscavam regras específicas de boas práticas sanitárias, ambientais , além da formalização de pequenas unidades que fabricam queijos de coalho e de manteiga.
“A Lei é importante porque garante ao consumidor que ele terá na mesa de casa um produto de qualidade, que cumpre todos os padrões de higiene no seu processo de produção”, frisa Arimateia. 
A produção de queijo no Estado é antiga, tem mais de 300 anos e se concentra principalmente na região do Seridó Potiguar. A estimativa é de que em todo o Estado atualmente sejam mais de 350 queijeiras em funcionamento. De acordo com dados da Agência de Desenvolvimento do Seridó (Adese), a região concentra 311 delas.
“É uma cadeia produtiva que gera emprego para muitos potiguares e ajuda a fomentar a economia, por isso, a necessidade da regulamentação e fiscalização desses locais”, finaliza o vice-presidente do CRMV-RN.

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