No período de Páscoa, o consumo de pescado aumenta em todo o Brasil. Embora o alimento seja saudável, alguns cuidados continuam sendo necessários para garantir a qualidade e preservar a saúde dos consumidores.

Ao comprar, o consumidor precisa avaliar o aspecto do produto, suas condições de armazenamento e de comercialização, além de verificar a procedência.

O profissional médico-veterinário atua na produção, indústria e até mesmo dentro dos supermercados, para garantir pescados e outros frutos do mar de qualidade e seguros para o consumo. O trabalho técnico e sanitário deste profissional evita transmissão de doenças e intoxicações por bactérias, por exemplo.

Segundo o presidente da Comissão de Tecnologia e Segurança de Alimentos do CRMV-RN, Dr. José Arimateia da Silva, para ter a garantia de que está comprando um produto seguro, o consumidor deve procurar pescados que passaram por inspeção sanitária dos órgãos oficiais – o que pode ser conferido através da apresentação do selo federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM) na embalagem.

Dr. Arimateia lembrou de um recente caso em que pessoas tiveram a doença de Haff, também conhecida como doença da “urina preta”, em Pernambuco, por terem sido intoxicadas pelo consumo de pescados. O trabalho de inspeção é fundamental para evitar casos como esse.

“O pescado é extremamente sensível a variações de temperatura. É preciso que o consumidor esteja atento, busque um peixe inspecionado e devidamente conservado. O que a gente recomenda são lojas e supermercados que tenham esses cuidados”, afirmou.

Atenção a outras dicas na hora de comprar o pescado:

A falta de refrigeração facilita a multiplicação de bactérias. No caso do produto fresco, o pescado deve ser conservado em temperatura próxima de zero graus e estar em contato com gelo. Já produtos congelados devem estar a dezoito graus negativos.

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