O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) participou de uma reunião com o secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Guilherme Saldanha, para a discutir a atuação da autarquia junto às queijeiras potiguares. No encontro, que ocorreu na tarde da quarta-feira (4), a equipe explicou o trabalho que vem sendo realizado e os prazos concedidos aos produtores para que eles possam se regularizar.
Participaram do encontro com o secretário o vice-presidente do CRMV-RN, dr. José Arimateia da Silva, o secretário-geral, dr. Filipe Guedes, o assessor administrativo, Igor Andrade, e o assessor jurídico, Herik Hernand de Queiroz.
De acordo com o dr. José Arimateria, o encontro visou explicar o trabalho de fiscalização das queijeiras que estão atuando sem um responsável técnico médico-veterinário e desmentir boatos que chegaram ao secretário.
“Nós mostramos que não havia nada disso, explicamos o trabalho que o Conselho está fazendo, inclusive concedendo prazos para as queijeiras se regularizarem dentro das condições de cada uma. No caso das pequenas queijeiras do Seridó, a ideia é que elas se consociem e a cada oito haja um responsável técnico”, explicou o vice-presidente.
Ele ainda ressaltou que o CRMV-RN concorda que não podem ser cobrados, dos pequenos produtores, as mesmas condições dos grandes e ressaltou que a autarquia está disposta a colaborar com a qualificação dos produtores, prevista em lei estadual.
“Abordamos a lei que fala da qualificação técnica e sanitária do produtor e do comerciante do queijo e afirmamos que podemos colaborar com esses treinamentos”, pontuou.
A partir da abertura do diálogo, outras reuniões devem ocorrer, para tratar de temas relacionadas às atividades da Medicina Veterinária e da Zootecnia no Rio Grande do Norte.
“A reunião foi bastante produtiva. O secretario entendeu a
nossa legislação e autonomia para atuar. Buscamos
uma parceria maior como a Secretaria, com o Idiarn e vamos buscar outros órgãos para divulgar sobre a legislação pertinente e o que precisa ser feito pelo pequeno produtor, onde ele precisa estar inscrito, para que esteja todo regular, produza um produto de melhor qualidade e ofereça isso ao consumidor final”, declarou o secretário-geral do CRMV-RN, dr. Filipe Guedes.
Ele reforçou que a posição do Conselho é de sempre cumprir a lei, buscando o diálogo com todos. “Mas não podemos deixar de cumprir a legislação, seja por qual motivo for”, concluiu.
