A Comissão Regional de Saúde Pública Veterinária emitiu um parecer técnico em que orienta os médicos-veterinários que atuam nas redes pública e privada do município de Pau dos Ferros, na região Oeste do Rio Grande do Norte, a comunicarem às autoridades municipais e estaduais os casos positivos de Leishmaniose Visceral Canina.

De acordo com a nota assinada pela presidente da Comissão, dr. Kênia Suênia Meira de Araújo, os profissionais devem informar os casos positivos em que os tutores dos animais não tenham iniciado o protocolo de tratamento com o medicamento Milteforan, aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

A nota técnica explica que apenas os cães tratados com esse remédio, aprovado pelas autoridades nacionais, não necessitarão ser encaminhados para eutanásia.

“Nesse caso específico, o responsável pelo cão com Leishmaniose Visceral Canina (LVC) deverá apresentar ao profissional de saúde que visitar sua residência um atestado médico emitido pelo médico veterinário regularmente inscrito no CRMV. Este atestado deve constar as informações de tratamento do animal acompanhado do resultado de sorologia realizada nos últimos 4 meses”, aponta a nota. 

Em todos os outros casos, os protocolos de controle preconizados pelos serviços de saúde devem ser implantados. 

No dia 24 de maio, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte publicou no seu site e redes sociais uma nota da comissão explicando o que é a zoonose e os protocolos de controle, após a confirmação da morte de um homem vítima de Leishmaniose Visceral em Pau dos Ferros. 

A nova nota técnica, aprovada pela Comissão na sua primeira reunião, realizada na última quinta-feira (6), atende a uma recomendação do Ministério Público Estadual, feita ao Regional, ao município e à Secretaria Estadual de Saúde. O documento será encaminhado a cada um dos profissionais inscritos no CRMV que atuam no município.

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