A produção de suínos está em franco crescimento no Rio Grande do Norte, mas ainda carece de uma assistência técnica qualificada – o que representa um importante mercado para os profissionais médicos-veterinários e zootecnistas do estado. Segundo dados do IBGE, em 2018, o estado tinha cerca 60 mil matrizes e a maior parte dos animais estava concentrada na região Oeste do estado, em cidades como Mossoró e Apodi.

“Nos últimos cinco anos a atividade cresceu bastante. Alguns produtores se organizaram, adquiriram animais de genética superior, inclusive de fora da região Nordeste, investiram em instalações e equipamentos, de maneira que hoje a atividade está mais organizada e tecnificada”, afirma o médico-veterinário e conselheiro do CRMV-RN, Faviano Moreira.

De acordo com o profissional, a falta de assistência técnica, para reduzir custos, e a clandestinidade do abate de animais, ainda são os principais gargalos do setor, porque os suinocultores que produzem dentro das normas técnicas e sanitárias acabam concorrendo com um produto criado e abatido de maneira indevida, com preço mais baixo, porém colocando em risco a saúde pública.

Para isso, ele considera que é cada vez mais importante a fiscalização do poder público, para “separar o joio do trigo” e garantir a sanidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores potiguares. Já aos profissionais interessados, a dica é buscar qualificação na área, que tem muito espaço para crescimento.

O dia 24 de julho é o dia do Suinocultor. Nesta data, o CRMV-RN parabeniza os produtores que se empenham para garantir um produto de qualidade para a população brasileira, bem como os profissionais médicos-veterinários e zootecnistas que, com seu trabalho, contribuem para o crescimento do setor.

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