Reunida na sede do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) em Brasília, na semana passada, a Comissão Nacional de Estabelecimentos Veterinários (CNEV/CFMV) elaborou a minuta de resolução para regulamentar a ozonioterapia. A proposta deve ser apreciada por outras comissões do Conselho para posterior deliberação da Plenária.

Secretário-geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) e integrante da comissão, o dr. Filipe Guedes participou do encontro. “Trata-se de uma terapia nova, inovadora, que ainda carece de mais trabalhos, mas está sendo amplamente utilizada. Nós começamos esse trabalho de minuta e discutimos também a utilização de células-tronco”, explicou.

“A proposta da Comissão é trabalhar para regulamentar a ozônio e as demais terapias integrativas veterinárias, de forma que o profissional tenha segurança para trabalhar, mas também para atender ao que a sociedade busca”, aponta o presidente da CNEV, o médico-veterinário Zohair Saliem Sayegh.

Células-tronco

Durante o encontro, a Comissão ainda recebeu a presidente da Associação Veterinária de Terapia Celular (AVETCEL), Patrícia Malard, médica-veterinária com experiência na área. “Estamos aproveitando a expertise dela no assunto para tratar dos detalhes necessários à regulamentação da atividade e fechar uma minuta de resolução até a próxima reunião da Comissão, prevista para novembro”, afirmou Saliem.

A ideia é que, futuramente, se cumprir os requisitos para habilitação, a Associação venha a capacitar diretamente os médicos-veterinários especializados nessa área de atuação.

Estabelecimentos

Após um ano e meio de trabalho da CNEV para modernizar a Resolução CFMV 1015/2012, a Comissão comemorou a aprovação da nova resolução sobre o funcionamento de estabelecimentos veterinários, que, antes de ser aprovada pela Plenária no início de junho, foi debatida democraticamente durante a última Câmara de Presidentes realizada em maio.

“Na atualização da Resolução 1015 nós visamos os estabelecimentos, mas, especialmente, a população que vai utilizar os serviços veterinários”, garantiu Saliem. A nova versão “tem um forte impacto na Medicina Veterinária de animais de companhia”, avalia o médico-veterinário Roberto Lange, outro integrante da CNEV

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